Santa Teresa do Menino Jesus, a irmã carmelita que foi aos Evangelhos

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Várias atividades durante este ano recordam o seu legado espiritual na Catalunha

Um mês marcado por Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897). É assim que este Outubro, que começou com uma aproximação disto, acabará por parecer virgem e doutora da Igreja feito pelo padre Martirà Brugada em sua seção diária de chamaonde são discutidos os santos de cada dia. E isso terminará, de 16 a 22 deste mês, com a exposição itinerante de algumas das suas relíquias, desde a cidade francesa de Lisieux, onde faleceu após uma longa agonia, viajando por várias dioceses catalãs.

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A memória de Santa Teresina, porém, será marcada neste 2023 pela comemoração de diversas comemorações que farão maior sua figura: este ano completam-se 150 anos de sua aniversário; cem desde que foi beatificada por Pio XI e a revista foi criada chuva de rosase 125 que o livro foi publicado História de uma almacom escritos da irmã carmelita publicados postumamente por sua irmã.

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Filha de Louis e Zélie, aspirava ingressar noOrdem dos Carmelitas Descalços de Lisieux, “embora a sua permanência não lhe tenha sido fácil, nem mesmo no âmbito interior”, reconhece Brugada, que recebe a sua afirmação sustentando que “nunca duvidou da proximidade de Cristo e do dom do seu amor”. Apesar de não ter a idade exigida, o seu pai, agora viúvo, acompanhou-a em 1887 a uma audiência com o Papa Leão XIII em Roma para pedir autorização, contra a vontade do bispo de Lisieux. Ela foi aceita e recebeu o nome de Teresa do Menino Jesus (em catalão, Teresa del Nen Jesús). Pio XI canonizou-a (1925) e proclamou-a padroeira das missões (1927). Mais tarde, João Paulo II a reconheceu como Doutora da Igreja (1997).

“Santa Teresa de Lisieux é amiga e mestra espiritual”

Há irmãos e pais carmelitas, como a Irmã Teresa Rofesque receberam uma influência “fascinante” da mensagem deste santo, falecido com apenas 24 anos. No caso de Rofes, a inspiração de Teresina veio desde os quinze anos: “Desde muito nova me tornei fã de Teresina”. Para ela, de facto, a santa francesa é «como uma amigo e um professor espiritual“, razão pela qual muitas das suas preocupações o levaram a oferecer conferências em todos os territórios diocesanos da Catalunha há algum tempo. O próximo será no dia 16 de outubro, às 20h, no Mosteiro da Imaculada Conceição de Mataró.

Quebradora de estereótipos, “era uma mulher simples e tinha uma intuição espiritual formidável para levar muito a sério os Evangelhos”, destaca Rofes, longe de considerá-la uma “revolucionária”: para Rofes, Teresina desenvolveu a compreensão de que as Sagradas Escrituras devem ser ler “com frescor e luzindo ao coração da Palavra de Deus e evitando pensamentos externos”.

Descobriu que é na pequenez (“a aceitação do que somos”) que reside a grandeza da espiritualidade viva e, por isso, da sua linguagem narrativa brota um amor pelos outros que quis manter, mesmo depois de morrer “Foi assim que ele adiantou que, postumamente, provocaria uma iconografia chuva de rosas do céu, ao lado de Deus; como nos diria o Papa Francisco, fazendo barulho e bagunça“, conclui.

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