À medida que os dias passam e o exército israelita continua a atacar centenas de alvos em Gaza impunemente, numa operação militar que especialistas de todo o mundo qualificam como genocídio do povo palestiniano, as ações dos judeus não-sionistas que exigem o fim do massacre estão a multiplicar-se em todo o mundo.
Uma das mais recentes e significativas ocorreu no passado dia 6 de Novembro, algumas horas antes do aniversário de um mês dos ataques do Hamas que desencadeou os actuais confrontos na Terra Santa. Foi liderada por meio milhar de pessoas afiliadas às Vozes Judaicas pela Paz, que se reuniram na base da Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, para exigir um cessar-fogo imediato em Gaza.
“Recusamos permitir que um genocídio seja cometido em nosso nome”, expressaram os membros da plataforma através da rede social X momentos antes do protesto, durante o qualeles reportarão a morte, em apenas um mês, de mais de 10.000 palestinos e 1.400 israelenses. “Neste momento, os aviões de guerra israelitas estão arrasando bairros inteiros de Gaza. E estão fazendo isso com o apoio do governo dos Estados Unidos”, denunciaram.
“Not in our name” (Não em nosso nome) e “Cessar fogo agora” (Alto el foc immediat), foram algumas das mensagens que puderam ser lidas nas camisas dos membros deste Organização judaica americana que se opõe às políticas do governo israelense como a construção do muro de segurança na Cisjordânia e as incursões militares em Gaza e na Cisjordânia. O grupo, que apoia a recusa de servir no exército israelita, liderou mais de uma dezena de mobilizações nas últimas semanas nos EUA, incluindo a manifestação no Congresso para pedir um cessar-fogo.