Armand Puig: “Estudar juntos o Novo Testamento e as cartas de Pau é um exercício prático de ecumenismo”

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O presidente da AVEPRO participa de audiência do Papa com o Colóquio Ecumênico Paulino

“É necessário reverter o curso das divisões rumo à unidade entre os cristãos”. Esta foi a mensagem que o Papa Francisco deixou aos participantes do XXVI Colóquio Ecumênico Paulinoque aconteceu na última quinta-feira, 14 de setembro, na Sala do Consistório do Palácio Apostólico do Vaticano.

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Durante a reunião, ele reuniu estudiosos de diferentes confissões cristãs e apaixonados por São Paulo, o pontífice exortou a “superar as barreiras da desconfiança no encontro com o outro, favorecendo o diálogo entre diferentes pontos de partida e procurando pontos comuns baseados na Escritura”. “Se ao longo da história as divisões foram causa de sofrimento, hoje devemos comprometer-nos a reverter o rumo, avançando por caminhos de unidade e fraternidade que começam precisamente pela oração, pelo estudo e pelo trabalho conjunto”, disse Francesc.

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Um dos participantes deste encontro, que se realiza a cada dois anos em Roma desde 1968, foi o Dr. Armand Puig i Tàrrech, membro do Colóquio Ecumênico Paulino e presidente doAgência da Santa Sé para a Avaliação e Promoção da Qualidade das Universidades e Faculdades Eclesiásticas (AVEPRO). Foi a primeira oportunidade de Puig saudar o Papa desde que, em junho passado, foi nomeado presidente deste órgão da Cúria Romana que tem como objetivo garantir a qualidade dos estudos eclesiásticos.

Armand Puig, cumprimentando o Papa Francisco. | Mídia do Vaticano

“O Papa sublinhou que este encontro mostra que o diálogo entre as diversas posições exegéticas e também eclesiais é de grande importância, pois todos nós começamos do mesmo lugar, que é o texto da Sagrada Escritura”, enfatizou o Dr. Eu subo em declarações a chama. “Disse-nos também – acrescentou – que estes estudos encontram a sua força vital na oração e na espiritualidade, para que, apresentando a beleza das cartas de Paulo, possamos mostrar a importância que têm para a fé cristã e para a vida eclesial”.

“O estudo da Bíblia une as diversas confissões cristãs porque nos permite redescobrir aquela ideia inicial do cristianismo que é alimentar-se da palavra de Deus sempre e em todo lugar. Esta ideia é compartilhada por todos nós que nos dizemos cristãos porque a Bíblia é uma só, e o Novo Testamento é exatamente o mesmo para todos”, explicou Puig.

O ex-reitor da Universidade Universitária Sant Pacià também destacou que o trabalho comum, a oração e a amizade são uma base fraterna útil para que as coisas funcionem entre as confissões. “É um exercício prático de ecumenismo o fato de estarmos juntos e nos encontramos como estudiosos do novo testamento, das cartas de Paulo, mas fazendo isso em nome de uma ideia subjacente, a ideia de intercâmbio, de diálogo e de paixão pela unidade entre as diversas confissões cristãs”, concluiu.

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