“A Rússia deve retirar-se completamente do território ucraniano”

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“As invasões, ocupações e devastações da Rússia são ilegais”, afirma a organização

A Aliança Evangélica Europeia (EEA, na sigla em inglês) garante que o caminho para a paz na Ucrânia envolve a retirada total da Rússia do território ucraniano ocupado.

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Em comunicado divulgado no início de julho, a instituição, que representa mais de trinta alianças evangélicas nacionais no Velho Continente, afirma que “A Rússia deve retirar-se completamente do território ucraniano que invadiu em 2014e também do que levou durante a operação militar iniciada em 2022″.

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Para a instituição evangélica, “as invasões e ocupação e devastação da Rússia são ilegais”, e “A Rússia não sofreu nenhuma provocação” que justificasse a sua presença no território. “A Ucrânia, como Estado autónomo, tem o direito de se defender e de escolher o seu próprio futuro. Não há nada de ambíguo nesta guerra”, afirma a entidade.

Na nota recorda-se que a AEA realiza uma reunião semanal de oração pela Rússia e Ucrânia onde eles oram pela paz para ambas as nações. “Amamos ambos e, sem dúvida, amamos os nossos irmãos e irmãs evangélicos em ambas as terras”, admite a organização, que assegura não reconhecer “qualquer divisão de evangélicos entre o Oriente e o Ocidente”.

A Aliança Evangélica Europeia salienta na missiva que não aceita a teoria apresentada pelo governo de Vladimir Putin, segundo o qual “a Rússia seria atacada pelos países de todo o mundo cristão ocidental”. “Nenhum país está a atacar a Rússia, mas muitos países estão a unir-se para defender a Ucrânia e preparar-se defensivamente caso a Rússia decida invadir outra nação”, esclareceu.

A entidade evangélica justifica a necessidade de afirmar a sua posição em relação à guerra na Ucrânia depois de Vitaly Vlasenko, secretário-geral da Aliança Evangélica Russa (membro da AEA), ter manifestado a sua “angústia” para o povo ucraniano em entrevista com Diário Cristão Internacional e apelar à comunidade global de cristãos evangélicos para “fazer todo o possível para parar a guerra”.

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