“O Papa encontrará na Papua Nova Guiné uma Igreja de povos ancestrais e de tradições antigas”

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O Superior Geral dos Missionários do Sagrado Coração reflete sobre a visita de Francisco ao país

“O Papa Francisco encontrará um Igreja com muita prática de fémas no estilo de Papua Nova Guiné, com aldeias ancestrais e tradições muito antigas. A sua presença será uma confirmação de que caminhamos como Igreja e como povo de Deus”, explica Mario Abzalón Alvarado, Superior Geral dos Missionários do Sagrado Coração (MSC), em entrevista aos meios de comunicação do Vaticano, sobre a missão do Papa. próxima visita ao país, que se realizará no âmbito da sua viagem apostólica à Ásia e Oceania, prevista de 2 a 13 de setembro de 2024.

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Alvarado recorda que os Missionários do Sagrado Coração foram enviados para Papua Nova Guiné no final de 1878-1879, quando o seu fundador, Julio Chevalier, ainda era vivo. Após uma primeira tentativa de fixação na ilha em 1881, celebraram a primeira missa em 4 de julho de 1885 e estabeleceram missões na costa sul entre as tribos Roro e Mekeo. Desde então, missionários foram pioneiros no crescimento eclesial na região.

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Papua Nova Guiné é descrita como um mundo multicultural, uma Igreja multicolorida, multilíngue e multiétnica. Alvarado destaca que é conhecida como “a terra do inesperado”, com uma tradição cultural milenar e um ritmo de vida diferente do mundo ocidental. “O Papa encontrará uma Igreja rica em rituais e danças, nascida de um mundo rural de selva, rios, pesca e caça, onde os missionários foram semeando a fé”, descreve.

Presença dos Missionários do Sagrado Coração em Papua Nova Guiné desde 1878 E @Vatican Media

Os primeiros missionários enfrentaram grandes dificuldades, como o canibalismo, a falta de infraestrutura e de compreensão do mundo cultural e religioso dos papuas. Mesmo assim, as sementes do Reino sempre estiveram presentes e os missionários têm superado esses desafios para estabelecer uma presença eclesiástica significativa na ilha.

Atualmente, Papua Nova Guiné tem uma Igreja forte enfrentando-a desafios globais como as alterações climáticas, a mineração e a pobreza. Os missionários continuam a trabalhar ao lado dos mais necessitados e a respeitar as estruturas tribais e culturais enquanto evangelizam.

O fruto do anúncio do Evangelho aumentou as vocações indígenas, incluindo a causa de canonização de primeira batida de Papua Nova Guiné, Peter ToRotmissionário leigo do Sagrado Coração martirizado durante a década de 1940, Alvarado convidou a rezar pela viagem apostólica do Papa à Ásia e à Oceania, sublinhando a importância de conhecer outras realidades como a de Papua Nova Guiné e “caminhar na sinodalidade como Igreja global”. “.

Primeiras vocações nativas da ilha I @Vatican Media

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