Mais de 140 crianças e adolescentes chegaram à ilha este ano em condições alarmantes
Durante os últimos anos, os habitantes da ilha de Maiorca viram como o número de menores estrangeiros não acompanhados que ali chegaram não parou de crescer exponencialmente. Em 2023, por exemplo, eram 180 e, neste 2024, mais de 140 já fizeram isso até agora, ao contrário de há algumas décadas, quando o número normalmente não ultrapassava dez meninos e meninas. Uma situação que na semana passada fez reagir a Câmara de Maiorca e o Instituto Maiorquino de Assuntos Sociais (IMAS), que alegou mais recursos financeiros ao governo espanhol e uma maior atribuição de espaços a todas as entidades insulares. Atualmente, há 580 menores aos cuidados destas instituições, dos quais 283 são migrantes sem família.
Como resultado deste pedido, a resposta da Diocese de Maiorca era iminente e, por isso, na passada quinta-feira, 18 de julho, realizou-se no Palácio Episcopal a primeira reunião para tentar desanuviar uma situação cada vez mais alarmante e difícil. gerenciar Com a participação do Bispo de Maiorca, Sebastian Taltavulldo Vigário Geral, José Adrovere do ecônomo diocesano, Miquel Nogueraa reunião também contou com a presença do presidente do Conselho de Maiorca, Llorenç Galmése o Ministro da Previdência Social, Guilherme Sanchez.
Em comunicado divulgado pela própria diocese após o encontro, Taltavull quis afirmar “a disposição total”da instituição que representa desde 2017 para colaborar. “Colaboraremos não só cedendo espaços para acolher os menores que chegaram, mas também trabalhando em coordenação com a instituição insular para acompanhar, a partir das entidades da Igreja, as necessidades que estes recém-chegados possam ter”, reconheceu o bispo, que aproveitou a oportunidade para lembrar que “uma das missões mais importantes que a nossa Igreja nos confia em relação aos migrantes é acolher, proteger, promover e integrar“.
Neste sentido, fontes da Diocese de Maiorca garantiram esta segunda-feira um chama que “os técnicos da diocese estão neste momento a avaliar os espaços que dispõem e o trabalho, portanto, está sendo constante“.
Dada a situação, no início deste ano o Conselho de Maiorca foi forçado a atribuir uma rubrica orçamental de quatro milhões de euros para poder enfrentar a crise migratória através de diversas ações para aliviar esta situação de emergência social. Um montante ao qual se somam mais oito milhões que, segundo o governo maiorquino, acabarão por ser atribuídos ao longo de 2024.