O Papa faz um novo apelo para acabar com os conflitos em Gaza e na Ucrânia

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O pontífice dedica suas orações aos mortos devido às fortes enchentes no Brasil

Papa Francisco fez uma nova neste domingo apelo ao diálogo pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza no final do ano Regina Caelina Praça de Sant Pere. “Por favor, continuemos a rezar pela martirizada Ucrânia que tanto sofre e também pela Palestina e Israel, para que a paz chegue e o diálogo entre eles seja fortalecido e dê bons frutos”, disse Francesc. E acrescentou: “Não à guerra, sim à paz e ao diálogo“.

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Além disso, o Papa Francisco dedicou suas orações às populações do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, afetadas pelas fortes enchentes dos últimos dias, conforme explicou o próprio Bergoglio. “Que o Senhor acolha os defuntos e dê conforto aos seus familiares e a todos aqueles que tiveram que deixar as suas casas”, disse o Papa.

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As autoridades brasileiras confirmaram no último sábado que as chuvas e transbordamentos de rios no sul do país causaram inundações, pelo menos 56 mortos e um total de 74 desaparecidos. Outras sete mortes registradas em áreas afetadas pelas enchentes poderiam ser acrescentadas à lista de vítimas, mas as autoridades ainda investigam se a causa dessas mortes está relacionada às chuvas, informou a Defesa Civil.

O estado mais afetado é Rio Grande do Sulna fronteira com Uruguai e Argentina, onde há 55 mortes confirmadas, enquanto uma morte foi registrada no estado vizinho de Santa Catarina. Um total de 82.566 pessoas tiveram que deixar suas casas no Rio Grande do Sul, das quais 13.324 permanecem em abrigos públicos.

Artigo publicado em colaboração com ‘Religión Digital’.

Regina Caeli

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje o Evangelho conta-nos que Jesus disse aos Apóstolos: «Já não os chamo de servos, mas de amigos» (cf. Jo 15,15). O que isto significa?

Na Bíblia, os “servos” de Deus são pessoas especiais, a quem Deus confia missões importantes, como Moisés (cf. Ex 14,31), o Rei David (cf. 2 Sm 7,8), o profeta Elias (cf. 1 Ap 18,36), à Virgem Maria (cf. Lc 1,38). São pessoas em cujas mãos Deus deposita os seus tesouros (cf. Mt 25,21). Mas tudo isto, segundo Jesus, não basta dizer quem somos para Ele, isto não basta, é preciso algo mais, algo um pouco maior, que vá além dos bens e dos próprios planos: é preciso amizade

Desde a infância aprendemos como é bela esta experiência: oferecemos aos nossos amigos os nossos brinquedos e os mais belos presentes; depois, crescendo, como adolescentes, confiamos-lhes os nossos primeiros segredos; como jovens oferecemos-lhes lealdade; como adultos partilhamos satisfações e preocupações; como velhos partilhamos as memórias, as considerações e os silêncios de longos dias. A Palavra de Deus, no Livro dos Provérbios, nos diz que “o perfume e o incenso alegram o coração, e a doçura do amigo conforta a alma” (27.9). Pensemos por um momento em nossos amigos, em nossas namoradas, e demos graças ao Senhor! Um espaço para pensar sobre isso…

A amizade não é fruto de cálculo, nem de constrição: nasce espontaneamente quando reconhecemos algo de nós mesmos no outro. E, se for verdade, a amizade é tão forte que não decai mesmo diante da traição. “O amigo ama em todas as ocasiões” (Pr 17,17) – diz o Livro dos Provérbios – como nos mostra Jesus quando Judas, que o trai com um beijo, lhe diz: “Amigo, é por isso que você está aqui! » (Mt 26,50). Um verdadeiro amigo não te abandona, nem mesmo quando você erra: ele te corrige, pode te repreender, mas te perdoa e não te abandona.

E hoje Jesus, no Evangelho, diz-nos que para Ele somos precisamente isso, amigos: pessoas amadas além de todo mérito e expectativa, às quais Ele estende a mão e oferece o seu amor, a sua graça, a sua Palavra; com quem – connosco, seus amigos – partilha o que lhe é mais caro, tudo o que ouviu do Pai (cf. Jo 15, 15). A ponto de se fragilizar por nós, a ponto de se colocar em nossas mãos sem defesas nem pretensões, porque nos ama. O Senhor nos quer e, como amigo, quer o nosso bem e quer que participemos dele.

Então perguntemo-nos: que rosto o Senhor tem para mim? O rosto de um amigo ou de um estranho? Sinto-me amado por Ele como um ente querido? E qual é o rosto de Jesus que testemunha aos outros, especialmente àqueles que cometem erros e precisam de perdão?

Que Maria nos ajude a crescer na amizade com seu Filho e a espalhá-la ao nosso redor.

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