Francisco acolhe jovens migrantes africanos no Vaticano e ouve as suas histórias de superação

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“Ele é como um pai para todos eles”, diz Mattia Ferrari, capelão do Mediterranea Saving Humans

Na tarde da última terça-feira, O Papa Francisco recebeu na sua residência da Casa Santa Marta os jovens migrantes Ibrahima Lo, do Senegal, e Ebrima Kuyateh, da Gâmbia, que escreveram livros contando as suas viagens à Europa em busca de uma nova vida longe dos seus países. Acompanhados por Mattia Ferrari, sacerdote da Mediterranea Saving Humans, e Luca Casarini, também sacerdote e fundador da mesma ONG, os migrantes partilharam as suas experiências com o pontífice.

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Em declarações aos meios de comunicação do Vaticano, Ferrari disse que estes encontros, que já aconteceram em outras ocasiões, “são sempre momentos de grande graça“. “Os migrantes, tanto católicos como muçulmanos, percebem o Papa como um pai, um pastor para todos eles sem distinção”, assegurou o sacerdote. Este sentimento ficou evidente durante o encontro na Casa Santa Marta, onde os jovens puderam expressar a sua admiração e gratidão a Francisco.

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Os protagonistas, Ibrahima e Ebrima, viveram trajetórias dramáticas passando pela Líbia antes de chegar à Europa. Os livros dele, Pão e água. Do Senegal à Itália passando pela Líbia eu minha voz Dalle rive dell’Africa alle strade d’Europai vozrespectivamente, relacionam os seus histórias de inferno e esperança. O encontro também contou com a presença de outras personalidades como Stefano Croci, diretor do Migrantes Carpi, e Giulia Bassoli, voluntária do mesmo setor.

O Bispo de Roma ouviu atentamente as suas histórias e agradeceu a todos os presentes “pelas suas vidas e pelos seus esforços”, encorajando-os a continuar em frente. Ferrari sublinhou que estas experiências mostram que “ao ajudar os pobres e os migrantes, somos nós que acabamos por ser salvos”. “No amor e na fraternidade partilhados com os mais necessitados se encontra a verdadeira salvação“, concluiu.

Livros de Ibrahima Lo ou Ebrima Kuyateh onde contam suas difíceis jornadas pessoais I Fotomontagem chama

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