O Comitê Executivo publicou um manifesto em nome das igrejas que representa
Depois de se reunirem em Abuja, capital da Nigéria, desde o passado dia 8 de Novembro, os representantes da Comitê Executivo do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) concluíram esta terça-feira a sua reunião tornando pública uma declaração unificada na qual ocessar fogo imediato na Faixa de Gaza e noabertura de corredores humanitários na Palestina e em Israel.
Esta comunidade, que representa um total de 352 igrejas em mais de 120 paísesafirmou que anseia pela paz e pela justiça e, por isso, exige “o fim de um ciclo de violência e sofrimento” do qual, apontam os seus porta-vozes, “as causas profundas devem ser abordadas“. Deplorando as tentativas “fracassadas” das potências mundiais que intervieram até agora para alcançar a paz definitiva, o órgão dirigente do CMI prevê consequências “traumáticas” na Terra Santa, onde as principais vítimas, afirma, são crianças: “Rezamos para os meninos e meninas tanto na Palestina como em Israel”, argumenta o documento.
O Comité Executivo manifestou às partes envolvidas neste episódio atroz que respeitam “a vida e a dignidade que Deus deu a todos os seres humanos“, bem como os princípios do direito humanitário internacional, como a proteção da população civil e da infraestrutura civil, incluindo hospitais, locais de culto, locais sagrados e instalações das Nações Unidas.
Este manifesto também apela à libertação e à retorno seguro de todos os reféns, e garantir a distribuição e fornecimento de ajuda, alimentos, suprimentos médicos e combustível. Por outro lado, menciona também o restabelecimento dos serviços de electricidade e de acesso à Internet em Gaza.